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  • Foto do escritorDani Serranú

Entrevista com Luiza Aguiar: Garotas no Mercado de Game Audio

Atualizado: 19 de abr. de 2019


A indústria dos videogames é uma das que mais cresce atualmente. Com um mercado em expansão, também nos encontramos com números alarmantes: menos de 1/4 da indústria é composta por mulheres. Hoje abrimos um diálogo sobre o assunto e conversamos porque isso acontece e como todos nós podemos mudar esses números.


Essa semana me encontrei em uma situação complicada. Eu queria abrir uma discussão sobre o assunto: Garotas no Mundo Gamer, mas eu sabia que essa não seria uma tarefa fácil. Eu vejo que vivemos uma época onde estamos praticamente em guerra com questões de minorias. Ao mesmo tempo que nós, mulheres, exigimos respeito, também nos encontramos em situações de generalização onde tiramos esse respeito da outra parte. Esse não era meu objetivo.

Eu queria poder abrir um debate, não só na entrevista, mas entre todos vocês que estão lendo isso, sobre a atual situação feminina na indústria. Sem generalizações, sem brigas. Apenas um debate. Eu reconheço que ainda existem grupos femininos extremistas que exigem o respeito da forma errada. Não é com briga que vamos conseguir respeito. Por isso, não vamos generalizar. Ao mesmo tempo que eu peço a você: não nos generalize. Leia esse artigo com a mente aberta. Acima de tudo, estamos falando de pessoas. Pessoas que todos nós somos.

E com essa intenção, eu pude convidar umas das pessoas mais especiais que eu já conheci no meio, que é a Luiza Aguiar. Uma mulher realmente incrível que tem muito a agregar, não só para o assunto, mas para a indústria em si. Eu fico muito feliz de ter tido a oportunidade de entrevistá-la e vejo que muita coisa importante saiu dessa entrevista.

Também gostaria de ressaltar a importância que dois sites tiveram para mim. Eu os menciono nessa entrevista mas mesmo assim vou deixar os links aqui. Um deles é o artigo da IGN Women in Video Game Development in 2017: A Snapshot que serviu como fonte de pesquisa e inspiração para esse post. Fico muito feliz que há cada vez mais noticias sobre esse assunto circulando na internet. O outro é o site Girls Make Games, que é uma empresa que tem trabalhado para que mais garotas possam acreditar em si mesmas e se inserir no mercado. Atitudes como essa realmente mudam vidas.

Eu transcrevi boa parte da entrevista então vocês podem lê-la aqui, ou vocês podem escutar de primeira mão no soundcloud. Realmente espero que vocês gostem. E sim, gente. O post está em rosa. Mas é porque eu gosto de rosa. Ponto.


Clique na imagem para ouvir o podcast

no soundcloud de primeira mão.












Hoje estamos aqui com a Luiza Aguiar, sound designer e compositora, estudante da Game Audio Academy. Luiza, você pode começar nos contando um pouco de você, do que você faz, se você está trabalhando com algo atualmente?


Eu sou sound designer, e eu foco principalmente em sound effect e na parte de locução. Estou começando agora a trabalhar com a parte de trilha. Gosto muito de folley, acho que essa é a minha área bem específica, a que mais me identifico e a que mais sigo: gravação e manipulação de folley. Eu comecei na faculdade de design de games, a qual eu estou terminando agora. Antes eu era artista, me formei como ilustradora artística, depois segui para game designer até que finalmente encontrei o sound design. Pela faculdade, eu conheci a Game Audio Academy e entrei no curso. Atualmente trabalho principalmente como freelancer e dando aulas de som e games.


Suas aulas são online ou particulares?


Estou para entrar em uma escola agora, na verdade. Eu tenho interesse de aprimorar isso, para que futuramente eu possa dar aulas em faculdades e até mentoria. Eu já cheguei a dar algumas aulas na minha faculdade, mas estou me inserindo nisso agora.


Você pode nos contar quando e como você começou a se interessar em música e sound effect

para jogos?


Eu sempre achei muito legal, eu lembro que quando comecei a jogar, eu jogava muito rpg tanto online quanto de mesa, eu sempre me perguntei “Quem é a pessoa que faz isso?”. Depois de um tempo, quando eu tive que escolher meu curso, eu já tinha experiência com design gráfico, fiquei em dúvida entre game audio e games e acabei entrando na área de desenvolvimento de jogos mesmo. Música para mim sempre foi um sonho muito grande, sempre tocou no meu coração, mas eu nunca achei que isso fosse pra mim.


Eu comecei a fazer som mesmo, sem querer. Eu entrei numa equipe e eles já tinham todas as áreas, só precisavam de um sound designer. Sempre mexi um pouco com edição então pensei em entrar para trabalhar com um outro menino no projeto e aprender com isso. Por fim, o trabalho caiu em cima de mim, eu comecei a fazer e não saí mais. Depois surgiram outras oportunidades de estudo e trabalho e eu pude me especializar mais nisso. Inclusive essa questão que estamos tratando hoje é muito legal, eu poder falar que eu sou mulher, trabalho com games e me especializei na parte de som.


Então você pensou em investir nessa área mais atualmente, através da faculdade e da Game Audio Academy. A turma que você entrou da Game Audio Academy foi nesse ano?


Eu já conhecia o Thiago Adamo e o Caue Lemos há mais ou menos uns dois, três anos porque eles iam muito na minha faculdade dar palestra. Eu também tenho muitos amigos que estão na Game Audio Academy que eu conheci através da minha faculdade também. Eu entrei oficialmente depois da SBGames no ano passado, ainda é um pouco recente.


Como mulher, como você encara o mercado atual de games no Brasil?


É muito complicado, mas eu acho assim, que eu tenho uma parceria muito grande. Às vezes me pergunto “Como você pode viver com tantos homens?” porque isso pra mim sempre foi algo muito natural, desde pequena. Acho complicado porque vejo que tem muita competição, tanto entre os meninos quanto entre as meninas. Acho que nós precisamos nos apoiar porque todos os homens se apoiam entre si. Já aconteceu de muitas vezes eu ter uma ideia que foi rechaçada, e logo depois, quando essa ideia era repetida por um homem, ela era aceita no grupo. Já aconteceu de eu ter que ouvir porque o feminismo não é importante ou porque ele não faz sentido mesmo fora de contexto.



Outro assunto que me incomoda demais é a questão do assédio. Eu gosto de conversar com todo mundo e acho que games é uma área com muito networking, ou seja, é natural que você converse com as pessoas e esteja em contato. Só que às vezes eu aceito alguma solicitação no facebook, por pensar que conheci em algum evento ou que a pessoa tem alguma relação com a área, e as pessoas entendem isso como indireta e uma oportunidade. Essas pessoas não me veem como uma profissional, elas me mandam mensagens com uma abordagem mais pessoal e muitas vezes até desrespeitosa.


Eu já vivi inclusive casos de agressão relacionados a esse problema. Acho que a principal questão aqui é que a gente tem que se respeitar primeiramente para cobrar o respeito. No geral eu acho que pouco a pouco nós vamos conquistando nosso espaço. Quando eu dou palestras, eu vejo que a maioria que tem interesse na área são garotos, mas que depois, a maioria das pessoas que vão me adicionar para falar e pedir informação, são garotas, o que é uma coisa muito legal de se ver. Ainda há muita insegurança nesse assunto, mas eu vejo que o apoio faz toda diferença.


Você já chegou a sair de uma equipe ou recusar um projeto por assédio? Mesmo que seja assédio verbal?


Já. Não sei se era uma questão particular ou por eu ser mulher, mas já trabalhei em algumas equipes onde eu notava a diferença de tratamento, onde eu tinha que fazer mais esforço que o normal para ser aceita na equipe. Já aconteceram casos bem chatos onde chegaram a mandar projetos meus para competições sem o meu nome, ou coisas do tipo. Eu realmente não tive outra escolha além de sair dessas equipes, mesmo que eu tenha mantido contato com eles.


Em algumas situações até houveram brincadeiras dirigidas a mim que não eram legais, e que não aconteciam quando eu estava com meu namorado, por exemplo. Nessas situações eu tive que ou me afastar do projeto, ou sair da equipe mesmo.


Acho que uma das coisas mais complicadas e preocupantes do assédio, é que as pessoas nem sempre acreditam que ele existe. O que torna muito difícil falar sobre ele.


Sim, às vezes eu decido dar um parecer ou minha opinião sobre o assunto e quando eu leio eu penso “Poxa, vão achar que eu to sendo chata” ou que se eu critico a atitude de um homem que foi machista comigo, que eu estou fazendo uma generalização e criticando todos os homens. E não, estamos criticando uma atitude. Não temos nada contra homens e nada disso, não faz sentido. Mas ao mesmo tempo se você é conivente com uma atitude ruim, você também faz parte dela.


Acho complicado, porque quando quero abordar o tema sempre me encontro com esses dilemas “É a chata que não pode elogiar” ou “É a chata que não pode brincar”, e não é nada disso. Estamos falando de assédio, que é uma coisa muito mais séria. É uma brincadeira que passa dos limites, são atitudes muito mais extremas.


Concordo com você, Luiza. Inclusive eu gostaria de ressaltar um artigo da IGN que se chama Women In Video Game Development In 2017: A Snapshot, que é muito completo e fala justamente sobre esse assunto. Nesse artigo, além de falar sobre assédio e sobre a questão das famílias se sentirem preocupadas das meninas entrando em uma indústria tão difícil como é a dos games, eles mencionam uma pesquisa feita em 2017, onde apontam que apenas 22% do mercado de jogos é composto por mulheres. Por que você acha que isso acontece?


Acho que justamente por causa da falta de representatividade. Outro dia eu vi um comercial de incentivo em questão de escolha de curso de faculdade, onde a pessoa que levantava a mão para escolher Design de Games era um cara super nerd, no maior estereótipo possível, esse tipo de coisa não ajuda nossa situação. Na minha faculdade, escolheram uma menina para nos representar no comercial, mas esse tipo de coisa não acontece muito. As meninas se sentem incentivadas se elas souberem que há mulheres, inclusive mulheres incríveis, que trabalham na área de games. Infelizmente esse tipo de informação não é muito falada nem divulgada.


Eu já vi inclusive alguns comentários sobre que esse tipo de escolha, como o da sua faculdade (onde uma garota foi chamada para representar o curso de Design de Jogos), é para preencher cota ou agradar as minorias.


Sim, inclusive nesse caso, onde essa menina era amiga minha e também aluna da Game Audio Academy, os comentários eram “Ah então vou aí só pra te ver” ou coisas desse tipo, e não é legal. Ela está sendo uma profissional e as pessoas estão agindo com comentários sem contexto nenhum.



Eu percebo que é muito difícil para uma mulher ser profissional sem ter seu trabalho sexualizado ou descontextualizado.


Eu também acho isso. É muito visível que em algumas situações, é preciso que um homem esteja com a gente para que tenhamos respeito. Eu vivi uma situação muito tensa onde eu convidei um cara, a trabalho, onde minha equipe estava trabalhando, ele chegou e me agarrou e tudo isso. E depois eu soube que ele disse que só não me agrediu porque ele sabia que meus amigos da equipe iam me defender. Inclusive quando eu fui falar sobre isso em outra entrevista, eu tive medo de falar sobre a situação, de acontecer alguma coisa comigo. Mas por fim eu aceitei falar porque esse tipo de coisa tem que ser falada. Esse tipo de pessoa tem que ser exposta.


Você sente que muitas vezes tem que se provar fã de alguma coisa só por ser garota? Como provar para os outros garotos que você realmente gosta de quadrinhos para entrar no grupo.


Nossa, isso acontece muito. Principalmente se for jogos online, sempre rola aquela situação de no meio do jogo o cara pedir seu facebook, ou pedir seu contato, simplesmente por você ser mulher. Ou por exemplo, eu sempre fui muito fã do homem aranha e agora que o homem aranha está tendo visibilidade, é super comum me perguntarem “Você gosta do homem aranha? Então qual quadrinho você leu dele?”. Eu já li um monte, mas não sou obrigada a ficar dando satisfação, sabe. Parece que você tem que se explicar para gostar de uma coisa. E se realmente eu não souber quase nada? Eu não posso só simplesmente gostar?


Exatamente. E eu vejo que esse é um comportamento que muitas vezes não é feito na maldade. Tem o estereótipo que é “A garota que joga jogos que é a menina perfeita que você nunca vai encontrar”. E não é isso, é uma garota normal que gosta de jogos, ou uma garota normal que gosta de quadrinhos ou uma garota normal que gosta de sound design.


Ou então tem aquele clássico da garota que tem que ser feia ou descuidada para trabalhar com jogos. Que estereotipo eu teria que ser para trabalhar como sound designer? Para trabalhar como programadora, sabe?


Sim, claro. Você já se sentiu pressionada a ter que agir como “um dos caras” para ser aceita em um grupo ou no mercado de trabalho?


Então, eu sempre tive um jeito muito masculino a ponto das pessoas me perguntarem “Ai, mas você não é ‘sapatão’?”. Então eu já me senti o contrário, eu ter que ser mais feminina para me encaixar ou ganhar algo que não tem a ver com gênero. Muitas vezes eu trabalhei em algumas equipes onde tive que me fazer da menina bonitinha, dócil, arrumadinha para ser ouvida. O que é um absurdo porque eu deveria conseguir as coisas pelas minhas próprias ideias, e não porque eu sou mulher.


Isso acontece também não só por a mulher ser mais feminina ou menos feminina, mas por causa da personalidade dela também, você não acha? Por ela ter uma personalidade mais forte e ir mais de encontro com a opinião do pessoal?



Sim, claro. Eu realmente ouvi conselhos, que por pior que fossem faziam sentido, que foram “Não bate de frente”, “Tenta ser mais dócil”, “Se você for mais menininha você consegue as coisas”. Infelizmente esse tipo de conselho funciona e faz sentido. As coisas não deveriam ser assim.


Não querendo generalizar de nenhum modo, o objetivo da entrevista não é esse. Mas eu vejo que muitas vezes falta conscientização e a conversa sobre esse tipo de comportamento. Os caras pararem pra pensar “Será que o que todas essas garotas reclamam, não faz sentido? Será que esse tipo de coisa não acontece?”


Falta empatia né. Mas fazendo a mea culpa, a gente não generaliza, até porque eu já vi muitos amigos, inclusive muitos da Game Audio Academy, defendendo o ponto de vista feminino nessas situações. Dizendo “Poxa, não faz isso, você não ta vendo que ela não está gostando da brincadeira?”. Então assim, se seu amigo é babaca, alerte ele!


A mudança é importante né? Esse tipo de conversa ainda é muito importante porque muitas garotas ainda tem receio de se expor e serem tomadas como a chata da equipe ou do grupo.


Por medo também, sabe. Muitas vezes eu tive medo de ir em evento porque certa pessoa ia estar lá ou de enfrentar uma situação por medo da repercussão.


Só mais uma vez voltando no tópico de generalização porque eu acho muito importante. Eu vejo que muitas vezes alguns caras tem dificuldade de entender que não estamos atacando ninguém. Tem tanta mágoa na situação por parte dos dois lados, do masculino e feminino, que parece uma briga. Não queremos generalizar nem no lado “Todos os homens estão errados” nem no lado “Ai coitada de mim, mulher, que só sofro”. É uma questão muito mais de conscientização, onde muitas vezes nosso lado peca. Muitas vezes tratamos isso como se fosse uma guerra.


Eu concordo e você tinha dito de mudar essa situação. Primeiro vem de criação. Você conscientizar seu primo, amigo, irmão, já ajuda muito para que esse tipo de coisa não aconteça. Outra coisa vem dos amigos, se você vê seu amigo sendo um babaca, interfira. Muitas vezes a menina está sentindo um medo que você nem entende, e ela não tem a força para isso na hora. São pequenas atitudes do dia a dia, que mudam muito. Igualdade é isso, a união entre os dois, não é um gênero ser maior que o outro.


Você acha que no Brasil, há mais dificuldade de achar emprego na área de game audio por você ser mulher? Ou você acha que já mudou muito?



Eu acho que no Brasil, o mercado já cresceu muito. Quando eu comecei na área de games, eu nunca tinha escutado de desenvolvimento de jogos, nem em podcasts ou canais do youtube, não tinha esse tipo de coisa. E hoje em dia eu dou palestra até em feira de profissão, o que é algo incrível. Uma pessoa da área de games em uma feira de profissão, e ainda mulher, era incabível. Eu percebo que tem crescido muito o mercado, principalmente o mercado indie. Além disso, o networking independe de gênero. Eu consigo trabalho por quem eu sou e pelo que eu faço.


Eu concordo com você. Eu não sei se você sabe, mas existe um grupo nos Estados Unidos que se chama Girls Make Games, que é uma empresa que chama garotas para participarem de acampamentos, game jams e workshops para que trabalhem juntas fazendo jogos, desde a parte da arte até a programação. Os melhores jogos ganham patrocínio e uma página no kickstarter. É realmente inspirador ver o relato dessas meninas falando de um mercado que era majoritariamente masculino mas que está mudando.


É encontrar o apoio também, né? Existem game jams exclusivamente para meninas também, o que eu acho legal para terminar com essa competição besta entre garotas que é “Ah se ela é menina eu tenho que ser melhor do que ela então”. Isso nem faz sentido, pelo amor de deus. Ao mesmo tempo que eu acho bom, porque você faz uma divulgação legal para as pessoas, também tem um lado meu que pensa que talvez seja um tipo de segregação. Eu me questiono sobre isso também.


Acho que isso que você falou é muito importante. Talvez uma game jam só de mulheres seja segregação? Sim. Mas a questão nem é essa. É muito mais pela representatividade e a divulgação que eventos como esse ganham. Existem meninas que se interessam por esse assunto, que não sabem que esse tipo de coisa existe. Uma game jam só de mulheres traz uma publicidade muito grande para pessoas que não achavam que coisas assim poderiam acontecer. Esse tipo de publicidade, como a que o Thiago Adamo por exemplo fez sobre os Ícones Femininos que o inspiraram, podem não parecer muito para você, mas às vezes são o mundo pra menina que está em casa e não sabe que isso existe.


Claro, totalmente. Ele citou seis mulheres, e existem muitas mais que não tem divulgação. Você vê que não é porque elas não existem, mas porque elas não aparecem, as pessoas não falam. Foi muito bacana da parte dele e da sua parte também esse tipo de iniciativa.


Eu que agradeço você por participar hoje dessa entrevista, Luiza. Nós precisamos conversar sobre isso porque a conversa é a única forma de mudar a situação que vivemos agora.


E não é isso de: hoje em dia as garotas se interessam, hoje em dia as garotas querem. A gente sempre jogou, todas as mulheres sempre jogaram. Eu comecei desde pequena e muitas outras também. Nós não estamos surgindo agora, só estamos começando a falar sobre isso, divulgar, agora. Nós sempre estivemos lá.


Concordo completamente. Luiza, muito obrigada mesmo por estar aqui conosco nessa entrevista e se tem alguma garota ouvindo isso, nós acreditamos em você.


Eu que te agradeço porque todas as oportunidades que eu tiver para falar sobre esse tema, eu vou querer falar. Poder conversar tão abertamente sobre isso foi incrível. E para as meninas também, nós falamos aqui de casos que passamos, mas que você pode superar. Além de existirem outros caras e garotas incríveis que vão te ajudar com isso e vão te fazer superar também. Se você precisar conversar, só falar comigo.


Lu, você pode falar pra gente onde o pessoal pode te achar nas redes sociais, se você tem soundcloud?


Então eu tenho meu portfolio, tenho instagram. Eu tenho um linkedin que eu uso muito para coisas profissionais, só colocar Luiza Aguiar que vocês me acham. Eu também uso muito o facebook, onde eu converso com as pessoas pelo messenger, ajudo e dou mentoria. Também estou sempre postando atualizações e links dos meus trabalhos. Só colocar Luiza Aguiar que vocês também vão me achar.


A gente está sempre disposto a ajudar, na verdade é uma honra muito grande. Pode ser homem, mulher, não tem essa. Mas principalmente se for menina, só falar comigo, eu vou ficar muito feliz em ajudar você.

 

Se você se interessou pela Luiza Aguiar e quer saber um pouco mais sobre o trabalho dela, eu vou deixar o link de todas as redes sociais onde você pode achá-la:













site luiza aguiar


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